sábado, 7 de julho de 2018

celulas estaminais no sangue menstrual


O sangue menstrual sempre foi descartado como lixo residual.
No entanto, investigações científicas demonstraram que o fluido menstrual contém células estaminais auto-renováveis.
Estas provêm do revestimento do útero (endométrio) que é expulso durante o período menstrual.
O crescimento de novos vasos sanguíneos é um dos processos essenciais no útero durante o ciclo.
Os investigadores afirmam que o novo tipo de células-mãe que identificaram estão envolvidos neste processo.


Durante o ciclo menstrual, o útero alberga o óvulo e prepara-se para uma possível gravidez desta forma prepara as suas paredes com uma injecção de nutrientes e vasos sanguíneos.
 Se não houver fecundação, o óvulo não fecundado faz a sua descida e solta-se tendo como consequência o fluxo menstrual.

As células-tronco que foram descobertas estão envolvidas na regeneração de novos capilares. 

Os investigadores deram-lhe o nome de células regenerativas do endométrio (Erc).

Este estudo foi feito a partir de amostras de sangue menstrual de diferentes mulheres saudáveis.

Nas culturas de laboratório, os investigadores puderam observar que estas células se podem dividir até 70 vezes num período de tempo muito curto.

Esta taxa de replicação é significativamente mais rápida do que a das células estaminais que provêm do sangue do cordão umbilical ou da medula óssea, explicam os investigadores.

Eles também afirmam que a partir destas células estaminais podem ser obtidas diferentes linhas celulares (até nove), incluindo células de tecidos de cartilagem, coração, neurológicas, células da pele e do sangue. 

As investigações concluem que as células do sangue menstrual têm potencial para reverter os danos causados por um acidente vascular cerebral e podem servir de tratamento para doenças como a osteoporose, a doença de Alzheimer, a doença de Parkinson e até mesmo diabetes.

Em estudos pré-Clínicos, foi descoberto que o transplante de células regenerativas do endométrio pode reduzir significativamente as anomalias comportamentais e histológicas e ter um efeito protector nas células cerebrais ao evitar o avanço da morte celular durante um acidente vascular cerebral.

Após a indução de um acidente vascular cerebral, ao dar oxigénio e glucose a ratas adultas, os investigadores descobriram que o sangue menstrual poderia reduzir a taxa de mortalidade significativamente, de acordo com o estudo.

A 14 dias do transplante e acidente vascular cerebral, os ratos mostraram melhorias tanto nas anomalias motoras como nas neurológicas.

Além disso, ao contrário das que são obtidas do cordão umbilical, estas células ainda não demonstraram ter capacidade para induzir ou tornar-se um tumor maligno ou benigno.

O Seu uso oferece uma grande promessa para o futuro no uso clínico de terapias médicas regenerativas. 

As primeiras investigações sugerem que possivelmente possam ser usadas também para benefício de outros membros da família que são geneticamente associados à doadora, como os pais, irmãos e filhos, por último, a sua obtenção é extremamente fácil e está livre de controvérsias Morais.

Os resultados provêm de uma investigação de um grupo de cientistas Americanos do Biocommunication Research Institute de wichita (Estados Unidos), publicados na revista Journal of translation medicine, financiado pelo laboratório de kansas medistem, e no qual intervieram investigadores de Alberta e de ontário, no Canadá. Além disso, a empresa cryo-Cell International em coordenação com a universidade do Sul da Flórida, saneron-Cceltherapeutics e o Medical College da Geórgia, dirigiu uma outra investigação e já oferece a possibilidade de congelar estas células em antecipação de uma possível utilização futura.

Fonte http://espiraldeluna.wordpress.com
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