A pílula foi recebida pela mulher nos anos sessenta, como um símbolo de liberdade sexual e emancipação feminina, mais do que nunca ela começava a sentir que poderia fazer o que quisesse com o seu corpo. Quase sessenta anos após a invenção da “maravilhosa” pílula, ela continua a ser ministrada somente às mulheres, do ponto de vista da lógica nem sequer faz muito sentido, uma vez que uma mulher em idade fértil, só poderá engravidar cerca de 6 dias por mês (na melhor das hipóteses!), enquanto que um homem fértil, poderá engravidar várias mulheres por dia, TODOS os dias do ano.
Muitas mulheres não têm consciência plena sobre os malefícios dos anticoncepcionais hormonais, principalmente porque foram prescritos por médicos, profissão vista pela maioria como inquestionável. Ainda assim, muitas mulheres não se sentem bem ao tomar hormonas sínteticas, mas insistem por acreditarem que é seu dever, por acharem que não têm alternativa anticoncepcional segura ou por medo de serem abandonadas pelos seus companheiros.
A mulher contemporânea deixou de ter consciência do verdadeiro poder do feminino.
Se tomas a pílula e sentes um apelo da tua alma para parar com o uso de anticoncepcionais hormonais, então pára as tomas hoje mesmo.
És dona do teu corpo.
Lembra-te que existem outras formas de evitares uma gravidez não desejada.
Garanto-te que será muito mais fácil fazeres a conexão com o teu mundo interior
Conversa com o teu companheiro e tentem entrar num acordo, mas lembra-te de que o corpo é teu, a decisão é antes demais tua e não te esqueças que existem outros meios de contracepção mais naturais.
Ao deixares a pílula, inicialmente irás sentir algumas mudanças no teu corpo e é necessário alguns meses para que o ciclo volte totalmente ao normal.
Como é que a pílula serve o sistema patriarcal?
- As pílulas anticoncepcionais são uma grande invenção do Sistema patriarcal, a mulher ao tomar a pìlula torna-se hiper-productiva
- O sistema ao desconectar as mulheres da sua natureza interna, garantem que esta massa de mão de obra barata lhes entregue de bandeja todo o seu tempo, e promove uma produção desenfreada, a mulher em consequência torna-se muito mais consumista e insatisfeita
- Muitas mulheres perdem a libido e tornam-se sexualmente e inseguras
- Tornam-se menos intuitivas e começam a previligiar as vozes externas em vez de se ouvirem a si mesmas
- Lentamente seu bio-ritmo gera desequilíbrios no corpo
- A alma lamenta não ser ouvida
- Os comprimidos levaram a que o peso da responsabilidade sobre a concepção e anti-concepção recaia sobre a mulher, criando casais e famílias desequilibradas quanto às responsabilidades de concepção, nascimento, e educação.
- Fizeram a mulher perder o seu instinto e olfacto femininos, para conseguir discernir as suas relações.
- Fizeram com que a mulher acredite que durante a sua menstruação deve continuar a trabalhar e continuar a produzir, mesmo se estiver com dores, mesmo quando a sua natureza lhe está a pedir tempo e quietude para que se possa renovar.
- O sistema alimenta-se de criar e vender imagens distorcidas de mulheres satisfeitas com o seu corpo, com a sua menstruação, com a sua sexualidade, sensualidade, com a sua maternidade, etc, quando sabemos perfeitamente que a maternidade, a sexualidade e a percepção do nosso próprio corpo nem sempre é satisfatória e linear e isto é de conhecimento das marcas e das empresas farmacêuticas que usam a vulnerabilidade feminina para lucrarem milhões a partir do medo e da insatisfação das mulheres
A menstruação limpa o nosso utero, renova as nossas células, e se soubermos ler a nossa lua interna saberemos muito mais sobre as nossas necessidades.
Nenhuma mulher merece nem deve consumir pílulas contraceptivas sem que seja informada adequadamente das consequências que isto tem no seu corpo, na sua psique e na sua alma.
Nenhuma mulher merece nem deve consumir pílulas contraceptivas sem que seja informada adequadamente das consequências que isto tem no seu corpo, na sua psique e na sua alma.
No meu caso pessoal nunca consegui tomar a pílula, aos 20 anos receitaram-me uma pílula apelidada de fraquinha, porque não era daquelas que provocavam ataques de coração, disturbios fortíssimos homonais ou aumento de peso abrupto, e ainda assim eu sentia-me muito tonta, enjoada, triste como se estivesse perdida da minha alma, no terceiro mês desisti e senti-me bem com essa resolução, muitas mulheres não sentem necessidade de parar a pílula, aparentemente sentem-se mais seguras, a essas mulheres que mesmo sabendo das consequências da pilula decidem tomá-la estão no seu direito, a anti-contracepção deve ser uma escolha consciente.
Deixarei em breve propostas de anti-contraceptivos naturais.
Espero que este escrito vos tenha ajudado a ver por detrás dos panos
com AMOR
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