domingo, 16 de fevereiro de 2020

Quem lucra com a exploração da nossa carência?

Os tempos modernos baralham-me....
Ao mesmo tempo que milhares de rapariguinhas de 14 anos expõem os seus jovens corpos na montra instagram em poses dignas das antigas capas da Playboy a custo zero, a rede social Facebook censura imagens tão singelas e inocentes quanto a pele nua das costas de uma mulher em meio natural...
A hipocrisia é servida aos nossos filhos em prato frio.

A nova cartilha parece ensinar que o corpo é ao mesmo tempo profano e descartável.
A energia da inquisição está viva e de saúde, a censura e o julgamento seus aliados, alimentam-se do medo ancestral da exclusão social.

Tenho a certeza que não tenho a capacidade de desenhar o monstro no seu todo
Mas persinto-o
Cheiro-lhe o engenho
Porque vejo o seu reflexo nos sentidos proibidos e nas portas abertas em direção ao rebanho de insuportáveis estrelas encapuçadas




Quem lucra com a exploração da nossa carência profunda?

A humanidade é ainda uma criança descalça, à procura de orientação celeste e é por essa razão que ainda depositamos o poder de decisão das nossas vidas, nas mãos de um Governo
De um sistema judicial
Ou de um Deus...

Porque ainda não nos tornámos um colectivo verdadeiramente adulto.

Acreditamos na velha crença de que ainda necessitamos de bufos, castigos e prisões.

Para sermos uma Humanidade adulta, precisamos de ser antes demais responsáveis, confiantes, positivos, resilientes, criativos, amorosos e sólidos nas nossas escolhas.

As assembleias da humanidade adulta será um lugar de conversa e pensamento, não uma arena sangrenta e deplorável

Os partidos, defendem nichos que representam o reflexo do seu próprio umbigo
E é no balanço desta dualidade de interesses que vamos mantendo a balança aparentemente equilibrada

Mas agora imagina esta dualidade criando uma geometria una
A complementaridade posta ao serviço da elevação da comunidade como um todo

Que é.

A humanidade como uma família global
Plural no pensamento
Beneficiando da energia emanada pela terra pelo sol e principalmente da sinergia do nosso trabalho, sem distinções de crenças, raças ou nacionalidades

Podemos hoje mesmo
começar pela nossa casa
Estendendo o braço ao nosso bairro.
Cuidando do que é de todos como se fosse nosso
Amando as crianças dos outros como se as tivessemos parido
E alegrando-nos com as concretizações dos nossos vizinho como se fossem nossas.

Com Amor

Rute Alegria



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